terça-feira, 3 de setembro de 2013

Prêt-à-porter



Como nem sempre a gente acorda com disposição pra vestir o conceito de moda que a cabeça grita, valham-me minhas inspirações em torno de uma camisa branca que já circula sozinha pelos caminhos que são meus. Como quem se apossa de mim sem cerimônia, existem peças que se destacam por exigir um contexto maior na nossa rotina e que insiste em ser plural em meio a sua existência singular.

Enxergando a moda como sinônimo literal de mudança, pode ser que a elegância do mesmo se torne mais do mesmo em diversos momentos. Na errância ou no acerto, na alegria ou na tristeza, que tenha abrigo garantido no nosso armário uma blusa pau para toda obra, prosa para toda história e verso pra qualquer soneto.

A leitura das peças que residem em cada guardarroupa pode render tantas novidades literárias que cada dia que se puxa algo do cabide pode ser manhã/tarde/noite de autógrafos. O poema do desfile está no que se merece desfilar e quando o que nos é apresentado se encaixa perfeitamente à nossa rotina, é hora de assumir sem essa de "sei lá" que o que nos faz bem merece tá sempre pronta para usar, sem sofrer com a preocupação de variar.






Jaqueta: Leader
Blusa: sob medida
Saia: sob medida
Colar: ganhei de presente
Sapatilhas: Arezzo
Clutch: Senhoritta

Bjokas de Flores de Setembro em pleno Inverno!

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