quarta-feira, 4 de setembro de 2013

As vezes é punk.



A gente tem que se vestir tantas vezes na vida que eu já começo a refletir sobre as fases pelas quais passei e pelo processo de emancipação cultural que o meio vai nos impondo. Abandonamos certos vícios de linguagem da mesma forma que nos desfazemos de roupas que não nos servem mais, mas que podem se renovar através da necessidade linguística e vestuária de outras pessoas. Fazemos de tudo para nos encontrarmos, enquanto Foucault já disse um dia desses - nas suas filosofadas que comprimem o meu juízo -  que a nossa tarefa consiste em nos inventarmos numa construção social de nós mesmos.

Acordar viva todos os dias me parece uma festa onde a música vem de dentro pra que eu coloque pra fora através da dança da rotina toda a filosofia que me acompanha desde que a razão me fez ter consciência do papel que por escolha própria decidi ser meu. A moda que já foi tema de tantas crises de existencialismo hoje habita o meu campo de alegrias e quando eu penso que não, recebo mais um dia para vestir, fotografar, sair, viver as minhas obrigações, voltar e postar valendo-me de imagens e palavras para expressar essa "coisa" que me mantém ressurgida em cores, formas e reformas que só me assumem e que eu nem penso em negar.





"Deveríamos ou ser uma obra de arte ou vestir uma obra de arte".
(Oscar Wilde)

Camisa: Sob medida
Calça: Comprei numa loja no centro por R$10,00 reais.
Bolsa: Senhoritta
Sandália: Vizzano
Correntes: Eu mesma fiz, coisa simples e totalmente possível.

Bjokas de autoavaliação!

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