segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Bohême



Por qual motivo alguém teria o marrom como alvo de favoritismo? Parece estranha a sensação do tom que não nasceu preto, se faz dispensável no guardarroupa de tanta gente e se desenvolveu em mim um sentimento que me lembro, começou na adolescência, a partir de um biquini que ganhei de presente, lá pelos 13 anos. Do chocolate à terra, do brigadeiro à canela, da cor da minha pele, dos olhos aos cabelos, eu não parei enquanto não me vi marrom por inteiro. 

Não me cobro em ser marrom todos os dias, mas me cubro de mim mesma quando as cores além de me vestirem me abraçam. Cada peça se torna uma extensão de mim e fala por mim... Em lembrança dos 13, em comemoração aos 20 e muitos, em repetição do que gosto desde sempre só pra enfatizar que a nossa sede por novidades reside em velhas descobertas.

Nessa vã filosofia sobre amores por certas cores, trago sem previsão de acabar um tom que combina comigo até mesmo quando não tenho a intenção de combinar. 





"Assim, para se conhecer a alma, basta que se conheça o objeto que lhe traz alegria."
(O Retorno e Terno - Rubem Alves, p. 59)

Blusa: Brechó em frente ao Centro de Abastecimento. Comprei por R$4,00 reais, hein gente. De coração aberto, garimpando muito. Não é uma loja, tá? É uma barraca grandona que fica de frente pro portão principal.
Shorts: Hering
Sandálias: Liberte
Bolsa: Senhoritta
Batom: Tulip da Eudora
Óculos: Triton

Bjokas de muito café pra estudar!

Um comentário:

Unknown disse...

A gente tem tudo
Pra dar certo
Fica comigo!
Com você por perto
Tudo é tão bonito
Fica comigo, marrom bombom!
rssss

precisamos praticar a ação de garimpar neste brechó qualquer dia... ;*